Milícia e o (Des) Armamento

22/6

Faltam 102 dias para 2/10.  Hoje pesquisei sobre milícia e (des)armamento. O vídeo da Politize conceitua, caracteriza e relaciona o tema “milícia” com a ausência do Estado, grupos políticos, o acesso e posse ilegal de armas, inclusive de uso exclusivo das forças armadas e muita violência.

https://www.youtube.com/watch?v=g9cmio5Dc4U

A minha primeira grande surpresa foi verificar que a milícia tem origem no próprio Estado. No Brasil, em 1831 surgiu a Guarda Nacional, com inspiração francesa, formada por homens livres destinados a manter a ordem interna. O alistamento para as milícias locais era obrigatório para todos os cidadãos com direito a voto, enquanto o alistamento para o exército era facultativo. Claro que os verdadeiros chefes das milícias eram os “coronéis” proprietários de terra que rapidamente colocaram as milícias a seus serviços.

Esse arranjo perdurou oficialmente até 1930 e continua até hoje, de forma paramilitar, ilegal, assustando as grandes cidades, em especial no Rio de Janeiro. A entrevista de Andresa Boni com dois pesquisadores brasileiros, Bruno Paes Manso e Caroline Grillo, é bastante elucidadora da complexidade para entendermos a relação entre milícias, Estado e instituições.

https://www.youtube.com/watch?v=xWy3707xGcI

E sobre (des)armamento? Vamos novamente utilizar um vídeo da Politize, para entendermos a discussão da relação entre armas, violência e democracia.  

https://www.youtube.com/watch?v=8EQeO4jyovk

Interessante fazer uma integração da ideia do Prof. Bruno do surgimento da crença na “violência redentora, para resgatar a ordem” e a escolha da sociedade brasileira de manter o comércio de armas, em 2015.  Por último, é possível concluir indicando que ambos os fenômenos têm relação com fragilização do Estado: ausência, no caso das milícias, ou pelo menos competição com o monopólio da força estatal, caso da defesa de armar a população. 

Então gente, que loucura essa discussão sobre armas! Vamos prestar atenção!

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